O Hospital Icaraí foi o primeiro no Estado do Rio de Janeiro a utilizar a tecnologia da Boston Scientific, líder global no tratamento de fibrilação atrial, cujo software FARAVIEW™ permite aprimorar os cuidados da doença no país.
A tecnologia integra o sistema de ablação por campo pulsado FARAPULSE™ e o sistema de mapeamento tridimensional cardíaco OPAL HDx™, oferecendo aos médicos uma melhor visualização e precisão durante os procedimentos de ablação.

O sistema de FARAPULSE™ utiliza a ablação por campo pulsado (PFA) para inativar seletivamente as células cardíacas causadoras da arritmia, evitando danos a estruturas próximas ao coração, como a parede do esôfago e o nervo frênico.
“O sistema Farapulse proporciona maior segurança e agilidade nos procedimentos de ablação da fibrilação atrial, mantendo uma eficácia comparável às técnicas convencionais já consolidadas. A integração com o software Faraview e com o sistema Opal otimizou ainda mais o processo, oferecendo maior precisão na visualização do cateter Farawave e melhor definição das áreas abrangidas pela energia de campo pulsado (PFA). Além disso, essa combinação permitiu uma redução substancial no tempo de exposição à fluoroscopia”, comenta o Dr. Claudio Munhoz, cardiologista especializado em arritmias cardíacas do Hospital Icaraí.
O médico complementa que hoje a técnica proporciona ao médico visualizar melhor as áreas de ablação a serem cauterizadas, conseguindo minimizar o uso de raios X nos procedimentos.
“Paralelo a isso, hoje nós estamos utilizando uma nova tecnologia, que nos permite ter acesso à área onde será feita a ablação com a VERSACROSS, que é uma agulha que permite um acesso muito mais seguro ao paciente. Com esses avanços, a gente consegue fazer uma ablação mais rápida, mais segura e com menos raios X”, afirma.
A fibrilação atrial causa insuficiência cardíaca, pois estimula a formação de coágulos que podem gerar um infarto ou AVC.
“Essa condição pode afetar pessoas mais velhas e até jovens, em especial com um estilo de vida sedentário, com consumo de cigarro e má alimentação”, finaliza.